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terça-feira, 13 de setembro de 2011

Jovens e adultos na periferia: a fronteira entre a droga e a universidade

   A periferia é um local de ambiguidades em cada esquina: a cada espaço andado há escolhas que levam a caminhos totalmente opostos, a destinos que as vítimas da sociedade segregada são obrigadas a escolher.
  Drogas ou estudos. Crime ou trabalho. Família ou prisão. Essas escolhas, que são aparentemente fáceis aos olhos de quem não vive o dilema da pobreza, são o que torna diferente um pai de família honesto, que vive na periferia, de um marginal que more, talvez, ao seu lado, dividindo os mesmos espaços, os mesmos bairros e frequentando os mesmos lugares que seus filhos. O ambiente para ambos é o mesmo e influenciando ou não as escolhas de um jovem, este é o mais afetado pela proximidade, já que sua imagem, perante a sociedade, afeta-se sobremaneira.
   O que fazer para a proximidade entre criminoso e jovem de bem não trazer maus frutos? O jeito é investir no que os uma, não só a eles, como também a toda sociedade: educação e esporte. Duas armas, que não são de fogo, e que têm um efeito muito maior, e melhor, para toda a população, formando cidadãos adultos cientes de seus direitos e deveres. E a batalha continua.

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