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segunda-feira, 5 de setembro de 2011

“Posição ‘Marginal’ ou ‘Periférica’ com relação aos paradigmas éticos e estéticos da sociedade burguesa.”


   Se um indivíduo vive à “margem” da sociedade, certamente ele terá hábitos e formas de linguagem diferenciada de uma pessoa da elite burguesa, por exemplo, e com isso, encontros entre esses dois indivíduos podem gerar uma espécie de preconceito e discriminação, notando-se que hoje em dia os reais valores de uma pessoa estão sendo vistos de uma maneira desfocada do que realmente importa.
Isso ocorre devido à má formação destes na sociedade. Falta de conceitos básicos em cada um, que nos levaria a compreender coletivamente que nós somos “alguém” pelos valores que temos internamente e pelo que temos produzido em relação à sociedade, e não pela forma que falamos, vestimos, pelo carro que andamos, onde moramos, etc. Mas infelizmente o que está claramente perceptível é uma grosseira divisão social. Todos os dias enxergamos isso, e os dias se passam com muito pouco sendo feito em prol de uma melhora desse quadro. Se você apenas liga a sua televisão, por exemplo, você está sendo influenciado a todo o momento a se enquadrar em um perfil estético padrão. Por todos os lados, é isso que está sendo estimulado em nós. Cada um olha para si mesmo e para as suas aparentes necessidades, e ignora a fundamental necessidade que muita gente tem.
Sem dúvidas, é realmente difícil se despir de toda essa bagagem mental de desfoque que vem sendo inserida em cada um de nós desde crianças, muitas vezes sem que percebamos. E então chega certo momento que achamos tudo natural e normal, coisas que na verdade não são. Mas se todos ao redor acham que são, torna-se difícil, perceber o contrário.
   Chegando a esse raciocínio, resta-nos apenas uma questão. Qual seria a solução para que esse paradigma seja dissolvido? Logicamente que uma educação preocupada com a formação moral, que nos ensine bons valores e forme o caráter do indivíduo. É esse tipo de foco que tem nos faltado e que faria a diferença. Em primeiro lugar, precisamos despertar a consciência de que nós somos os responsáveis pela sociedade estar do jeito que está, e só nós mesmos podemos reverter este quadro, assumindo uma postura ativa, e não simplesmente pondo sempre a culpa em outras pessoas ou fatores.

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