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domingo, 28 de agosto de 2011

MOVIMENTOS SOCIAIS EM SALVADOR

“Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 64, de 2010)

Como exposto acima no trecho, de um dos artigos da Constituição Federal, encontrado no Capítulo II – Direito sociais; todos os cidadãos têm direito a moradia, saúde e uma série de outras assistências, que na prática não são realizadas.

Por conta disso são criados os movimentos sociais que é uma expressão em grupo, uma ação organizada, compostas por pessoas que lutam pelos seus direitos comuns. Essas tentam mover a população com a sua causa e a importância da sua luta. Para muitos, os movimentos sociais são ações que geram conflitos, para outros, é transformar a estrutura do sistema com as práticas sociais e contraditórias.

Os sem teto são todas as pessoas que vivem de favor, debaixo de ponte ou pessoas que habitam em área de risco. O MSTS (Movimento Sem Teto de Salvador) foi fundado em julho de 2003, mostra a sua história desde o início do país, desde a invasão portuguesa em 1500, histórias de alegrias, tristezas, dores, atos de coragem e muitos outros. Este movimento provém do processo de exclusão social, dos negros, indígenas e pessoas da zona rural. Essas pessoas não têm direito a saúde pública, saneamento básico, moradias e trabalho. A maioria vive em barracas espalhadas pela cidade, ocupando terrenos vazios, porém são mal compreendidos e chamados de “invasores”.

Então, tentando reivindicar e melhorar os problemas adota-se a idéia do movimento, como afirma e critica o presidente da FABS (Federação das Associações de Bairros de Salvador), João Pereira: “A idéia de criar um movimento social em salvador surgiu a partir da nossa preocupação com os serviços essenciais que são prestados pelo município e que sofrem com a precariedade, diante da administração confusa da prefeitura”

Alguns lemas do movimento são:

“Organizar, ocupar e residir”

“Um, dois, três, quatro, cinco, mil. Queremos moradia ou paramos o Brasil!”

“Queremos teto pra viver!”

Eles tentam modificar a reforma urbana, garantir a moradia dos cidadãos brasileiros e também, os seus direitos e uma sociedade mais justa onde todos possam ser beneficiados com os seus direitos descritos, na então, Constituição Federal.

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