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sexta-feira, 19 de agosto de 2011

O SOM DA PERIFERIA



  A música é uma forma de arte, e como toda arte uma forma de expressão, um meio de comunicar ao mundo diversos assuntos.
  O termo hip hop significa “saltar movimentando os quadris”. É um estilo de dança de rua criado no final da década de 60, na Afrika Bambaataa. Possuia dois estilos, um deles se ligava com estilos africanos e outro tinha ligação com a forma de dançar da época. É o modelo do som mais utilizado na periferia como um meio de expressar necessidades e dificuldades enfrentada em seu cotidiano.
  O hap, o gafrite e o break significam, respectivamente, poesia cercada de ritmo, arte e dança. A forma de vestir de quem segue essa cultura é, em principal, boné e roupas largas; estas ultimas, por sua vez, auxiliam no movimento na hora da dança.
  Dentro da periferia, a música tem uma utilidade importante entre os jovens, ajudando a vencer o convívio com a violência e o tráfico, que os desafiam a todo instante.
  Aqui em Salvador, por exemplo, no bairro de Portão, surgiu uma banda de nome “Triplice Hip Hop”. Um dos objetivos da banda é mostrar a realidade dentro de uma periferia, que nem sempre é o que se vê estampada na capa de um jornal.
  Além de auxiliar os jovens a não ingressar na vida de violência, a banda possui um propósito muito importante, o qual é mudar o estereótipo de que todo morador de periferia tem ligação com a violência, assim, como deixa claro na descrição de uma de suas músicas, mais um de seus objetivos: Música - Minha Quebrada, autor: Rilk MC & Junior MC (Triplice Hip Hop) “mostrando o que tem de bom em nossa quebrada desmentindo as estatísticas da mídia que diz que propaga a mentira dizendo que aquí só tem bandido.”

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